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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE017332, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1447018

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a associação entre os determinantes sociais de saúde e a ocorrência de reinternação hospitalar de pessoas vivendo com HIV. Métodos Estudo transversal, com dados de 262 prontuários de pessoas com HIV, que foram internadas no período de 12 meses, em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos prontuários disponíveis na íntegra no arquivo hospitalar. A variável de desfecho foi analisada de duas formas: reinternação como variável dicotômica (sim/não) e de forma multinomial, por meio do número de reinternações (nenhuma, 1-2, 3 ou ≥4 reinternações). Foi considerado significante p<0,05 com nível de confiança de 95%. Resultados Das pessoas que faziam uso de drogas ilícitas, 63% (n=51) apresentavam reinternação, em comparação aos 47,3% (n=71) daqueles não faziam uso (p=0,02). Houve reinternação em 66,7% (n=36) das pessoas que recebiam até um salário mínimo e 48% (n=71) das que recebiam entre um e dois salários mínimos. Ocorreu percentual de 30,8% (n=12) de reinternação em afastados do trabalho, 41,3%; (n=26) em pessoas que estavam exercendo atividades laborais e 60,9% (n=70) de reinternação em desempregados (p=0,001). Conclusão O determinante social de saúde individual relacionado às reinternações que obteve destaque foi idade ≥ 40 anos; quanto aos determinantes proximais, uso de drogas ilícitas esteve mais relacionado às reinternações registradas. O determinante intermediário com maior evidência de reinternação esteve relacionado à situação de trabalho, uma vez que os desempregados apresentaram maior percentual de três ou mais internações. Assim, os determinantes sociais de saúde com impacto na ocorrência de reinternação hospitalar de pessoas vivendo com HIV, foram: uso de drogas ilícitas, pessoas que recebiam valor menor ou igual a um salário mínimo e os desempregados.


Resumen Objetivo Evaluar la relación entre los determinantes sociales de la salud y los episodios de reinternación hospitalaria de personas que viven con el VIH. Métodos Estudio transversal, con datos de 262 historias clínicas de personas con VIH que fueron internadas durante un período de 12 meses en Fortaleza, Ceará. Se incluyeron historias clínicas disponibles en su totalidad en el archivo hospitalario. La variable de resultado fue analizada de dos formas: reinternación como variable dicotómica (sí/no) y de forma multinomial, mediante el número de reinternaciones (ninguna, 1-2, 3 o ≥4 reinternaciones). Se consideró significante p<0,05, con nivel de confianza de 95 %. Resultados De las personas que consumían drogas ilícitas, el 63 % (n=51) presentó reinternación, comparado con el 47,3 % de los que no consumían (p=0,02). Hubo reinternación en el 66,7 % (n=36) de las personas que ganaban hasta un salario mínimo y en el 48 % (n=71) de las que ganaban entre uno y dos salarios mínimos. Se observó un porcentaje de 30,8 % (n=12) de reinternaciones en personas con licencia laboral, un 41,3 % (n=26) en personas que estaban ejerciendo actividades laborales y un 60,9 % (n=70) de reinternaciones en personas desempleadas (p=0,001). Conclusión El determinante social de la salud individual relacionado con las reinternaciones que predominó fue la edad ≥ 40 años. Respecto a los determinantes proximales, el consumo de drogas ilícitas se vio más relacionado con las reinternaciones registradas. El determinante intermedio con mayor evidencia de reinternación se relacionó con la situación laboral, dado que las personas desempleadas presentaron un porcentaje mayor de tres internaciones o más. De esta forma, los determinantes sociales de la salud con impacto en los episodios de reinternación hospitalaria de personas que viven con el VIH fueron: consumo de drogas ilícitas, personas que ganaban un valor menor o igual a un salario mínimo y personas desempleadas.


Abstract Objective To assess the association between social determinants of health and occurrence of hospital readmissions of people living with HIV. Methods This is a cross-sectional study, with data from 262 medical records of people with HIV who were hospitalized within a 12-month period, in Fortaleza, Ceará. Medical records available in full in the hospital file were included. The outcome variable was analyzed in two ways: readmission as a dichotomous variable (yes/no) and in a multinomial way, through the number of readmissions (none, 1-2, 3 or ≥4 readmissions). P<0.05 was considered significant with a confidence level of 95%. Results Of the people who used illicit drugs, 63% (n=51) were readmitted, compared to 47.3% (n=71) of those who did not use them (p=0.02). There was readmission in 66.7% (n=36) of people who earned up to one minimum wage and 48% (n=71) of those who earned between one and two minimum wages. There was a percentage of 30.8% (n=12) of rehospitalization in those away from work; 41.3% (n=26) in people who were performing work activities; and 60.9% (n=70) of readmission in unemployed. Conclusion The individual social determinant of health related to readmissions that stood out was age ≥ 40 years. Regarding the proximal determinants, illicit drug use was more related to the readmissions recorded. The intermediate determinant with the highest evidence of rehospitalization was related to the employment situation, since unemployed individuals had a higher percentage of three or more hospitalizations. Thus, the social determinants of health with an impact on the occurrence of hospital readmissions of people living with HIV were illicit drug use, people who received less than or equal to a minimum wage and who were unemployed.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(6): 3170-3182, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437886

RESUMO

Objetivo: descrever as características clínicas, desfechos de mortalidade e alta hospitalar de pacientes com COVID-19. Métodos: estudo observacional retrospectivo com 157 pacientes hospitalizados com a doença por coronavírus. Incluíram-se dados demográficos, clínicos e laboratoriais das fichas de notificação e do prontuário. A análise descritiva foi feita no softwareStata. Resultados: a idade média foi 55,1 anos e 59,2% do sexo masculino. Os sintomas na admissão foram febre (81,5%), dispneia (80,3%) e tosse (77,1%). As comorbidades hipertensão arterial sistêmica (32,5%), diabetes (24,2%) e obesidade (17,2%). Ocorreram desfechos de alta (49,0%), óbito (26,1%) e transferência (24,8%) hospitalar. A idade se relacionou ao desfecho de óbito e alta (p<0,05) e os dias de internação associaram-se à alta (p<0,05). Conclusão: predominaram a alta e óbito. Evidenciou-se que idade >60 anos e os dias de internação apresentaram maior risco de óbito. Contribuições para a prática: os achados contribuem para o avanço do conhecimento na área da saúde e aponta os fatores que inicialmente estavam associados aos desfechos para alta e mortalidade de pacientes com a doença por coronavírus, o que é importante para agilizar o atendimento e os procedimentos.


Objective: to describe the clinical characteristics, mortality outcomes, and hospital discharge of patients with COVID-19. Methods: retrospective observational study with 157 patients hospitalized with coronavirus disease. Demographic, clinical, and laboratory data from notification forms and medical records were included. Descriptive analysis was performed on Stata software. Results: the mean age was 55.1 years and 59.2% were male. Symptoms on admission were fever (81.5%), dyspnea (80.3%) and cough (77.1%). Comorbidities were hypertension (32.5%), diabetes (24.2%), and obesity (17.2%). The outcomes were hospital discharge (49.0%), death (26.1%), and transference (24.8%). Age was associated with death and discharge (p<0.05) and the days of hospitalization were associated with discharge (p<0.05). Conclusion: Discharge and death predominated. It wasevidenced that age >60 years and days of hospitalization presented a higher risk of death. Contributions to practice: the findings contribute to the advancement of knowledge in health care and point out the factors that were initially associated with the outcomes for discharge and mortality of patients with coronavirus disease, which is important to streamline care and procedures.


Objetivo: describir las características clínicas, los resultados de mortalidad y el alta hospitalaria de los pacientes con COVID-19. Métodos: estudio observacional retrospectivo con 157 pacientes hospitalizados por enfermedad por coronavirus. Se incluyeron datos demográficos, clínicos y de laboratorio procedentes de los formularios de notificación y de las historias clínicas. Se realizó un análisis descriptivo con el programa Stata. Resultados: la edad media fue de 55,1 años y el 59,2% eran varones. Los síntomas al ingreso fueron fiebre (81,5%), disnea (80,3%) y tos (77,1%). Las comorbilidades fueron hipertensión arterial sistémica (32,5%), diabetes (24,2%) y obesidad (17,2%). Los desenlaces fueron el alta hospitalaria (49,0%), la muerte (26,1%) y la transferencia (24,8%). La edad se relacionó con la muerte y el alta (p<0,05) y los días de hospitalización se asociaron al alta (p<0,05). Conclusión: Predominaron el alta y la muerte. Evidenciou-se que a idade >60 anos e os dias de internação apresentam maior risco de óbito. Contribuições para a prática: os hallazgos contribuem para o avanço do conhecimento em saúde e aponta os fatores que foram inicialmente associados aos resultados de alta e mortalidade dos pacientes com doença por coronavirus, o que é importante para agilizar os cuidados e procedimentos.

3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(7): 3970-3992, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443163

RESUMO

Objetiva-se identificar as práticas contraceptivas e quais motivos influenciam na decisão reprodutiva de mulheres vivendo com HIV. Revisão integrativa da literatura com estudos primários publicados na íntegra, sem restrição de tempo e idioma, de dezembro de 2022 a março de 2023 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, via National Library of Medicine, Scopus, Embase, PsycINFO, Science Direct Journals e Web of Science. Foram incluídos 32 estudos com base nos tipos de contraceptivos usados por mulheres com HIV e seu poder e desejo na decisão sobre ter filhos: "métodos contraceptivos modernos", englobando principalmente contraceptivos hormonais orais e injetáveis, além de preservativos (78,2%); "métodos contraceptivos naturais", incluindo em sua maioria o método rítmico e coito interrompido (21,8%); e "poder e desejo reprodutivo", referindo nestes influência da família, da comunidade, religião e cultura, do parceiro, e de profissionais da saúde. O nível de evidência da maioria dos estudos foi IV. Assim, o uso de contraceptivos por MVHIV mais comuns são os métodos modernos do tipo hormonais orais e injetáveis e métodos comportamentais. Quanto as influências sobre o poder e desejo reprodutivo, estes podem refletir as desigualdades de gênero, controle e submissão feminina que podem ocasionar comportamentos sexuais de risco.


The objective is to identify contraceptive practices and which reasons influence the reproductive decision of women living with HIV. Integrative literature review with primary studies published in full, without time and language restriction, from December 2022 to March 2023 in the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online databases, via National Library of Medicine, Scopus, Embase, PsycINFO, Science Direct Journals and Web of Science. We included 32 studies based on the types of contraceptives used by women with HIV and their power and desire in deciding to have children: "modern contraceptive methods", mainly encompassing oral and injectable hormonal contraceptives, plus condoms (78.2%); "natural contraceptive methods", including mostly rhythmic method and interrupted coitus (21.8%); and "reproductive power and desire", referring in these influences of family, community, religion and culture, partner, and health professionals. The level of evidence from most studies was IV. Thus, the most common use of MVHIV contraceptives are modern oral and injectable hormone- like methods and behavioral methods. As for the influences on reproductive power and desire, these may reflect the inequalities of gender, control, and female submission that can cause risky sexual behavior.


Su objetivo es identificar las prácticas anticonceptivas y las razones por las que las mujeres que viven con el VIH tienen una decisión reproductiva. Una revisión integral de la literatura con estudios primarios publicados en su totalidad, sin restricciones de tiempo e idioma, de diciembre de 2022 a marzo de 2023 en las bases de datos del Sistema de Análisis y Recuperación de Literatura Médica Online, a través de la Biblioteca Nacional de Medicina, Scopus, Embase, PsycINFO, Science Direct Journals y Web of Science. Se incluyeron 32 estudios basados en los tipos de anticonceptivos utilizados por las mujeres con VIH y su poder y deseo en la decisión de tener hijos: "métodos anticonceptivos modernos", que abarcan principalmente anticonceptivos hormonales orales e inyectables, así como preservativos (78,2%); "métodos anticonceptivos naturales", principalmente el método rítmico y omnipresente (21,8%); y "anticonceptivos naturales"; poder y deseo", refiriéndose a estas influencias de la familia, la comunidad, la religión y la cultura, el compañero y los profesionales de la salud. El nivel de evidencia para la mayoría de los estudios fue IV. Por lo tanto, el uso de anticonceptivos MVHIV que son más comunes son métodos y métodos de comportamiento orales e inyectables modernos. En cuanto a las influencias sobre el poder y el deseo reproductivos, éstas pueden reflejar las desigualdades de género, control y sumisión que pueden generar conductas sexuales riesgosas.

4.
Rev Rene (Online) ; 23: e71427, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1355152

RESUMO

Objetivo: compreender as percepções de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família sobre aconselhamento e testa-gem rápida para infecções sexualmente transmissíveis. Mé-todos: estudo qualitativo, com triangulação de dados. Cole-ta de dados realizada mediante entrevista semiestruturada com sete enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Para sistematização e tratamento dos dados, adotou-se a análi-se de conteúdo na modalidade temática. Resultados: após análise, emergiram quatro categorias: Capacitação em teste rápido; Condução do aconselhamento; Facilidades na oferta do teste rápido; e Desafios na oferta de teste rápido. Conclu-são: as percepções de enfermeiros estiveram relacionadas às dificuldades diante do aconselhamento pré e pós-teste, necessitando de aperfeiçoamento, educação permanente e capacitação para preparo profissional, e à logística dos insu-mos e materiais, além de mudanças na estrutura física das unidades. (AU)


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sífilis , Infecções Sexualmente Transmissíveis , HIV , Aconselhamento
5.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 55: e20210121, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1340735

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze mortality, survival and prognostic factors of patients with AIDS in Intensive Care Unit (ICU). Method: Retrospective cohort study with a sample of 202 patients with AIDS in ICU, whose sociodemographic, epidemiological, and clinical characteristics were obtained from medical records and assessed. Results: Patients were mostly male (73.8%) and drug users (59.4%), with no regular health follow-up (61.4%) and no adherence to antiretrovirals (40.6%), presenting low CD4+ T lymphocyte count (94.0%) and high viral load (44.6%). The main causes of hospitalization were sepsis and respiratory and renal insufficiency. The mean duration of hospitalization was 11.9 days (p = 0.0001), with a 41.6% survival; 58.5% died in the ICU. Sepsis upon admission (p < 0.001), pressure injury (p = 0.038), sexual exposure (p = 0.002), high viral load (p = 0.00001) and prolonged hospitalization (p < 0.001) increased the risk of death. Conclusion: Most patients had no regular health follow-up, were drug users and presented low CD4+ T lymphocyte count and high viral load. The high mortality indicated that antiretroviral adherence is essential to reduce viral resistance, opportunistic diseases, and mortality.


RESUMO Objetivo: Analisar a mortalidade, sobrevida e fatores prognósticos de pacientes com aids em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Estudo de coorte retrospectivo, com amostra de 202 pessoas com aids em UTI, cujas características sociodemográficas, epidemiológicas e clínicas foram obtidas em prontuários e avaliadas. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (73,8%) e usuária de drogas (59,4%), sem acompanhamento regular de saúde (61,4%), não aderente aos antirretrovirais (40,6%), com baixa contagem de linfócitos T CD4+ (94,0%) e carga viral elevada (44,6%). As principais causas de internação foram sepse e insuficiência respiratória e renal. O tempo médio de internação foi de 11,9 dias (p = 0,0001), com sobrevida de 41,6%; 58,5% foram a óbito na UTI. Sepse na admissão (p < 0,001), lesão por pressão (p = 0,038), exposição sexual (p = 0,002), carga viral elevada (p = 0,00001) e hospitalização prolongada (p < 0,001) aumentaram o risco de morte. Conclusão: A maioria dos pacientes não tinha acompanhamento regular de saúde, era usuária de drogas e apresentava baixa contagem de linfócitos T CD4+ e alta carga viral. A mortalidade foi elevada, indicando que a adesão antirretroviral é essencial para reduzir a resistência viral, doenças oportunistas e mortalidade.


RESUMEN Objetivo: Analizar la mortalidad, la supervivencia y los factores pronósticos de los pacientes con SIDA en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). Método: Estudio de cohorte retrospectivo con una muestra de 202 personas con SIDA en la UCI, cuyas características sociodemográficas, epidemiológicas y clínicas fueron obtenidas de las historias clínicas y evaluadas. Resultados: La mayoría de los pacientes eran del sexo masculino (73,8%) y consumidores de drogas (59,4%), sin seguimiento sanitario regular (61,4%), no adherentes a los antirretrovirales (40,6%), con bajo recuento de linfocitos T CD4+ (94,0%) y carga viral elevada (44,6%). Las principales causas de hospitalización fueron la sepsis y la insuficiencia respiratoria y renal. La duración media de la hospitalización fue de 11,9 días (p = 0,0001), con una supervivencia del 41,6%; el 58,5% falleció en la UCI. La sepsis al ingreso (p < 0,001), las lesiones por presión (p = 0,038), la exposición sexual (p = 0,002), la carga viral elevada (p = 0,00001) y la hospitalización prolongada (p < 0,001) aumentaron el riesgo de muerte. Conclusión: La mayoría de los pacientes no tenían un seguimiento sanitario regular, eran consumidores de drogas y tenían recuentos bajos de linfocitos T CD4+ y una carga viral elevada. La mortalidad fue elevada, lo que indica que la adherencia a los antirretrovirales es esencial para reducir la resistencia viral, las enfermedades oportunistas y la mortalidad.


Assuntos
Sobrevida , Mortalidade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Unidades de Terapia Intensiva
6.
Saúde debate ; 43(123): 1270-1281, out.-dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1094493

RESUMO

RESUMO Relatou-se a experiência da profissional de enfermagem na execução de ações de promoção da saúde, por meio da atuação de uma equipe multiprofissional, para pessoas que cumprem o regime semiaberto em município do interior do Ceará. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir de relatórios mensais e com auxílio de um diário de campo. Acredita-se que, apesar da implantação de políticas públicas voltadas para a população privada de liberdade, ainda existe muita dificuldade em sua implementação. Observa-se um contexto ainda muito marcado por uma assistência em saúde precária e, em alguns casos, inexistente, além de estigma e preconceito com essa população. É importante instigar discussões sobre saúde no sistema penitenciário nos centros educacionais formadores de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde, tendo em vista a apreensão de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e competências, a fim de contribuir para a adequada atuação dos profissionais de enfermagem e demais trabalhadores da saúde nesse cenário.


ABSTRACT The Nursing professional experience in the implementation of health promotion actions, through the performance of a multidisciplinary team, for people who meet the semi-open regime in city in the interior of Ceará was reported. Descriptive study, of case studies type, carried out from monthly reports and with the help of a field diary. It is believed that, despite the implementation of public policies aimed at the population deprived of freedom, there is still a lot of difficulty in their implementation. A context that is still very marked by precarious health care is observed and, in some cases, non-existent, in addition to stigma and prejudice against this population. It is important to instigate discussions on health care in the prison system in educational centers trainers of human resources for the Unified Health System, with a view to apprehending knowledge and the development of skills and competencies, in order to contribute to the proper performance of nursing professionals and other health workers in this scenario.

7.
Fortaleza; s.n; dez. 2018. 110 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1254004

RESUMO

Este estudo teve como objetivo geral analisar os fatores prognósticos, mortalidade e sobrevida em pessoas com aids admitidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, realizado com prontuários de pacientes com aids admitidos na UTI do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJDI). A amostra calculada foi de 202 pacientes admitidos no período de 2015 a 2017. Critérios de inclusão: prontuários de pacientes de ambos os sexos, idade igual ou maior a 18 anos, com permanência de ao menos 24 horas na UTI. Critérios de exclusão: pacientes sem prontuário disponível no período do estudo e gravidez. A coleta de dados ocorreu de janeiro a outubro de 2018. Após verificar os nomes dos pacientes e números dos prontuários no livro de registro da UTI, estes foram solicitados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística. Dados foram coletados por meio de formulário com variáveis de identificação sociodemográficas, clínicas, epidemiológicas e de internação. Após coleta, os dados foram organizados e analisados no software R 3.2 (R Foundation for Statistical Computing, Viena, Áustria). Primeiramente, realizou-se análise descritiva dos dados, considerando-se o nível de significância de 95% (p < 0,05). A magnitude da associação entre variáveis de exposição e óbito foi estimada pela odds ratio. Uma tábua de vida baseada no método de Kaplan-Meier foi construída para identificar taxas de sobrevida. Modelos univariados de riscos proporcionais de Cox foram ajustados para identificar fatores prognósticos de sobrevida. Um modelo multivariado de riscos proporcionais de Cox foi ajustado para identificar variáveis componentes do índice prognóstico para sobrevida. O ajuste do modelo de Cox foi analisado considerando o poder explicativo das covariáveis no tempo de ocorrência dos óbitos dado pelo coeficiente R2, o teste de Wald para coeficientes da regressão (hipótese nula = 0), o Teste da razão de verossimilhança para verificar o ajuste global do modelo, teste de Log-Rank para comparar distribuição da ocorrência dos óbitos. Resíduos de Schoenfeld foram analisados para verificar o efeito das covariáveis. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará e HSJDI sob pareceres, respectivamente, N° 1.832.921 e N° 1.684.646. Do total da amostra, 73,8% era do sexo masculino, com média de idade de 38,25 anos e 78,7% tinha escolaridade menor que oito anos de estudo. Dentre os participantes, 90,1% tiveram exposição sexual, 54,9% apresentava sinais de vulnerabilidade, como uso de drogas lícitas e ilícitas, 5,0% eram moderadores de rua, 61,4% não tinham acompanhamento regular em serviços de saúde, 40,6% não aderiam à terapia antirretroviral (TARV), 94% possuía baixa contagem de linfócitos T CD4+ e 44,6% tinha alta carga viral. As doenças oportunistas mais comuns foram tuberculose pulmonar (30; 14,9%), neurotoxoplasmose (26; 12,9%), candidíase esofágica (41; 20,3%) e pneumonia por Pneumocistys jiroveci (23; 11,4%). As comorbidades mais informadas foram hipertensão arterial (28; 13,9%), dislipidemias (51; 25,2%) e nefropatia (79; 39,1%). As principais causas de internação na UTI foram insuficiência respiratória (96,0%), sepse (59,9%), alterações neurológicas (54,5%) e insuficiência renal (32,2%). Do total, 41,5% dos pacientes receberam alta para enfermaria e 58,5% foram a óbito na UTI, sendo a taxa de sobrevida global de 41,6% e a mediana do risco de morte em torno do 15o ao 19o dia de internação na UTI. O último registro de mortalidade se deu no 45o dia de internação. A média de dias de internação foi de 11,97 dias (desvio padrão: 10,5; mediana: 8,5; intervalo interquartil: 14; valor de p = 0,0001). Os fatores associados ao óbito e com maior impacto para mau prognóstico foram terapia renal substitutiva (p = 0,001) e sepse (p = 0,0001). A presença de distúrbio neurológico (p = 0,043) e candidíase esofágica (p = 0,003) na admissão foram associadas à redução do risco de óbito na UTI. O tempo de internação prolongado na UTI (p < 0,001), presença de sepse na admissão (p < 0,001), distúrbios neurológicos durante internação na UTI (p = 0,013), presença de lesão por pressão (p = 0,038), aumento da carga viral (p = 0,00001), uso de efavirenz (p = 0,030) e exposição sexual ao HIV (p = 0,002) associaram-se ao aumento do risco de óbito durante internação na UTI. Concluiu-se que pacientes com aids admitidos na UTI possuem vulnerabilidades que influenciam na internação e alta, sendo a taxa de sobrevida global de 41,6%. Os fatores associados ao óbito foram terapia renal substitutiva e sepse. Distúrbio neurológico e candidíase esofágica na admissão foram associados ao menor risco de mortalidade. Os fatores prognósticos para óbito foram tempo de internação prolongado, sepse na admissão, distúrbios neurológicos durante internação, lesão por pressão, aumento da carga viral, uso de efavirenz e exposição sexual ao HIV.(AU)


Assuntos
Prognóstico , Sobrevida , Mortalidade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Unidades de Terapia Intensiva
8.
Rev Rene (Online) ; 18(2): 536-542, Mar-Abr. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-877206

RESUMO

Objetivo: analisar o perfil dos óbitos de pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida. Métodos: estudo transversal, realizado com 106 prontuários de pessoas que foram a óbito em unidade de terapia intensiva, obtendo-se variáveis sociodemográficas e clínicas. Análise realizada através do teste qui-quadrado de Pearson, teste de Fisher e teste de Mann-Whitney. Resultados: maior parte dos pacientes era do sexo masculino (80,2%), na faixa etária de 18 a 39 anos, média de idade de 39,7 anos, 81,6% de cor parda, 60,4% solteiros e 62,5% desempregados. A proporção de pacientes desempregados (p=0,002) e que não faziam uso de terapia antirretroviral (p<0,001) foram os que menos realizavam acompanhamento regular de saúde. Conclusão: a maioria dos pacientes do estudo não realizava acompanhamento regular de saúde e não utilizava terapia antirretroviral.(AU)


Assuntos
Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Morte , Promoção da Saúde
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